3 de agosto de 2011

Brincadeira da Estrada

As férias acabaram e a vida escolar continua!! 


Estou postando a brincadeira devido ao grande numero de pedidos para repeti-la. Aproveitem!!!
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Primeiro pense e anote todas as respostas. Depois de responder tudo olhe o significado de cada pergunta.

Imagine que você está caminhando em uma estrada. Como é esta estrada? De asfalto, de terra? Tem curvas, retas? Como é a paisagem? Árvores? Deserto? Montanha? Quanto mais detalhes melhor.


Caminhando na estrada você encontra um jarro. Como este jarro é? Contém algo dentro? Você leva ou deixa ali?


Continuando o caminho, algo no chão desperta a atenção: é um anel. Como este anel é? O que você faz com ele? Leva ou deixa ali?


Mais para frente, encontra uma cachoeira. Como ela é? O que representa para você? O que sente? Você entra ou fica olhando?


Ao sair da cachoeira você dá de cara com um animal. Que animal é? Você faz alguma coisa?


Depois do encontro com o animal você vê anões! Que bonitinho! Quantos são? Como são? Eles representam algo para você?


E, depois de apreciar o caminho, você se depara com um muro que parece não ter fim, corta os dois lados da paisagem. Qual sua reação? Pula ou fica ali?








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Esta é a história da brincadeira. Agora, as respostas. Não existe resposta certa ou errada na verdade, é só o significado, digamos, ‘oculto’ em cada encontro.




O caminho, a estrada, é a vida. Se ela é de terra, geralmente a pessoa é mais aventureira, do tipo que cai no mundo com uma mochila nas costas. Se o caminho é de asfalto, a pessoa geralmente gosta de conforto, segurança, não encara numa boa uma barraca no meio do mato. Prefere uma pousadinha com um chuveiro quente. Já ta valendo!


O meu caminho é de asfalto, mas as arvores cobrem os dois lados da estrada, que também é cheia de curvas, então, não consigo ver muito a frente. As arvores são as pessoas que a gente encontra pelo caminho.


O Jarro é a família. Como a vemos. Quando ele é deixado no caminho significa que se tem coragem de ir embora quando for preciso, trilhar o seu próprio caminho. Quando ele é levado, indica um grande senso de responsabilidade para com eles.


O meu jarro era de barro, trabalhado, antigo e bonito. Cheio de água pura e cristalina, que matou minha sede. Tive que deixa-lo ali, mesmo não querendo. Mas o fiz.


O Anel é o amor! Como o vemos. Se ele é precioso, se nos é querido. Se ele é deixado para trás, deve-se tomar cuidado para não fazer isso na vida, pode ser que esta deixando escapar algo precioso. Quando está com outra pessoa, o amor pode estar comprometido ou acredita que não tem chances de conquista. Mas quem quer, corre atrás.


O meu anel eu vi de longe, deslumbrante, brilhava muito, de ouro amarelo e pedras preciosas. Apaixonei imediatamente. Levei na mesma hora sem hesitar.


A cachoeira é o sexo. Quando entra nela, significa que a pessoa não tem muitas inibições, nem medos, vai fundo. Se a pessoa fica olhando ou com medo de entrar, tem algo dentro de si que deve ser resolvido.


A cachoeira era linda, uma grande queda de água que caia e formava um lago cristalino. Eu entrei sem medo e me refresquei deliciosamente.


O animal são os problemas que encontramos no caminho. Qual sua reação perante eles? Como os vê? São grandes ou pequenos? Assustadores, ferozes ou você enfrenta?


O animal que eu vi era um cavalo. Grande, imponente, que amedrontou de inicio porque era selvagem, mas depois eu consegui ficar numa boa com ele e até dei uma volta. Eu adoro cavalos.


Os anões são os amigos reais que consideramos. A reação deles é um indicio de algo que pode ser melhorado na relação.


Os anões. Estavam felizes e vieram conversar comigo. Eram quatro.


O muro é a morte. A pessoa que não pula, é porque tem medo dela. Mas como é o único caminho a seguir, tem que pular. Depois, você vê algo? O caminho continua ou muda? Essa é a sua crença de vida após a morte.


Quando eu cheguei próximo do muro, vi que era de pedra e antigo, e como não tinha jeito de atravessar sem pular, eu pulei porque tinha que fazer isso. Depois que eu cai, tudo ficou escuro e voei no infinito.