Teoria da conspiração
A
palavra conspiração é derivada do latim “conspirare” e significa “respirar
junto”; teoria significa uma suposição, uma hipótese. O termo “Teoria da
conspiração” significa que um grupo de pessoas – ou organizações – conspirou
para manipular um evento ou uma série de eventos com a finalidade de alcançar
os resultados que eles querem – mantendo segredo.
As
teorias da conspiração são muitas vezes vistas com ceticismo e ridicularizadas,
uma vez que raramente são apoiadas por alguma evidência conclusiva (Dados
científicos). Por este motivo o termo é muitas vezes usado de forma
depreciativa, na tentativa de caracterizar uma dada crença como bizarra e falsa.
Aquele que apóia tal crença é considerado um excêntrico, um “lunático”.
No
final do século XX e inícios do XXI, as teorias da conspiração tomaram um lugar
de destaque nos meios de comunicação, principalmente a Internet, o que
contribuiu para tornar o tema Teoria da conspiração, emergente enquanto fenômeno
cultural, cujo estudo é pertinente à Sociologia.
A Ciência
Esteganografia
vem do grego "escrita escondida" e é o estudo e uso das técnicas para
ocultar a existência de uma mensagem dentro de outra. Em outras palavras a esteganografia
é um ramo criptologia que consiste em fazer com que uma forma escrita seja
camuflada em outra a fim de mascarar o seu verdadeiro sentido. A Esteganografia
inclui um vasto conjunto de métodos para comunicações secretas, dentre tais
métodos estão: tintas “invisíveis”, micropontos, arranjo de caracteres
(character arrangement), assinaturas digitais, canais escondidos (covert
channels), comunicações por espalhamento de espectro (spread spectrum
communications), entre outras. A mais conhecida é escrever um texto com tinta
feita com sumo de limão. A tinta seca e a escrita fica invisível, sendo
possível ‘decodificar’ a mensagem só depois de esquentar o papel e revelar o
que estava oculto.
Mensagem
subliminar é a definição usada para o tipo de mensagem que não pode ser captada
diretamente pelos sentidos humanos. Subliminar é tudo aquilo que está abaixo do
limiar, a menor sensação detectável conscientemente. Importante destacar que
existem mensagens que estão abaixo da capacidade de detecção humana - essas
mensagens são imperceptíveis, não devendo ser consideradas como subliminares.
Toda mensagem subliminar pode ser dividida em duas características básicas, o
seu grau de percepção e de persuasão.
A
percepção subliminar é a capacidade do ser humano de captar de forma
inconsciente mensagens ou estímulos fracos demais para provocar uma resposta
consciente. Segundo a hipótese, o subconsciente é capaz de perceber,
interpretar e guardar uma quantidade muito maior de dados que o consciente.
Como exemplo, imagens que possuem um tempo de exposição pequeno demais para
serem percebidas conscientemente, ou sons baixos demais para serem claramente
identificados. Dados que passariam despercebidos pela mente consciente seriam
na verdade interpretados e guardados.
A
persuasão subliminar seria a capacidade que uma mensagem teria de influenciar o
receptor. Segundo a hipótese, toda mensagem subliminar tem um determinado grau
de persuasão, e pode vir a influenciar tanto as vontades de uma forma imediata
(fazendo, por exemplo, uma pessoa sentir vontade de beber ou comer algo), como
até mesmo a personalidade ou gostos pessoais de alguém a longo prazo (mudando o
seu comportamento, transformando uma pessoa tímida em extrovertida). Esse grau
de persuasão deveria variar de acordo com o tempo de exposição à mensagem, e a
personalidade do receptor.
A
percepção subliminar não é de fato comprovada cientificamente, existem inúmeros
experimentos que apresentaram fortes evidências. No entanto, até hoje, a
persuasão subliminar não conseguiu ser comprovada, ainda que alguns
pesquisadores independentes aleguem terem experimentos que de fato comprovariam
a existência da persuasão. Infelizmente até hoje ainda não existe nenhum
trabalho publicado em periódicos científicos que confirme essa afirmação, desde
a época em que o conceito de mensagem subliminar foi definido.
Origem
do termo
O
conceito de subliminar é anterior a este termo, mas o conceito moderno surgiu
com James Vicary, um especialista em marketing americano, no ano de 1957. Ele
foi o fundador de uma empresa chamada "Subliminal Projection
Company", e em uma conferência ele revelou para a imprensa que teria
patenteado uma nova técnica de vendas que ele nomeou como "projecção
subliminar". Essa técnica consistia em usar um taquitoscópio para
projectar imagens em uma tela com uma velocidade muito alta, podendo assim exibir
imagens entre os quadros de um filme durante uma fracção de segundo.
Segundo
a sua hipótese, como as imagens eram apresentadas em uma velocidade maior do
que a capacidade do olho humano acompanhar, essas imagens não eram percebidas
de forma consciente. Mas Vicary afirmou que elas atingiam diretamente o
subconsciente, sendo absorvidas de uma forma quase instantânea. Exatamente por
causa dessa característica, a "projeção subliminar" teria um
potencial enorme, e o seu uso em campanhas de publicidade provocariam um visível
aumento no efeito das propagandas. Para comprovar a sua hipótese, Vicary
apresentou resultados de um experimento que ele teria feito.
Em
seu experimento, ele inseriu frases durante a exibição de um filme. Então, ele
teria medido a diferença percentual na reação dos dois grupos, aquele que
esteve presente nas sessões de "projecção subliminar", e o grupo que
não sofreu exposição. As frases escolhidas foram "Drink Coke" (beba
coca-cola) e "Eat Popcorn" (coma pipoca), e foram apresentadas em
noites alternadas. Segundo os seus resultados, nas noites em que as frases
foram projetadas as vendas de pipoca aumentaram em 57,7%, e as vendas de
Coca-Cola em 18,1%. A experiência foi relatada na revista Advertising Age (Vol
37, pág. 127, 16 de Setembro de 1957).
Entretanto
em 1962, James Vicary concedeu uma entrevista à revista Advertising Age - a
mesma onde foram publicados os resultados de sua experiência - em que ele
admitiu que se sentiu obrigado a forjar parte dos resultados da sua pesquisa.
Vicary afirmou na época que sofreu muita pressão dos investidores para
apresentar resultados, e por causa disso, acabou apresentando resultados de
experiências que não tinha feito de fato.
Muitos
cientistas tentaram repetir a experiência de Vicary nos anos seguintes, sem sucesso.
Mesmo com numerosos trabalhos feitos até hoje, a maioria possui falhas de
metodologia que não permitem nenhuma afirmação conclusiva. No entanto, o efeito
psicológico causado pela imensa repercussão da experiência foi suficiente para
o surgimento de diversas teorias conspiratórias, mantendo a fama da força das
mensagens subliminares até hoje.
Efeitos
conhecidos no subconsciente neurológico
É
unânime entre os neurocientistas e psicólogos que o inconsciente não é
facilmente manipulado, como acredita o senso popular. Segundo Henrique Schützer
Del Nero, Especialista em Psiquiatria pelo H.C da Faculdade de Medicina da USP,
o inconsciente não pode levar o consciente a fazer algo que ele julgue errado
ou que realmente não queira: "O inconsciente como um depósito de complexas
decisões, desejos, preferências etc., é, sem dúvida, o principal alicerce [para
a crença nas 'mensagens subliminares']. No entanto, esse inconsciente
'esperto', contido na visão popular da psicologia, tem sido rejeitado pelas
modernas pesquisas cognitivas", afirmam os psicólogos Birgit Mayer e
Harald Merckelbach, através do artigo "Unconscious Processes, Subliminal
Stimulation, and Anxiety", publicado pela Clinical Psychology Review.
Mas,
então, é preciso entender como é o funcionamento da parte não-consciente do
cérebro. Subconsciência (ou subconsciente) é um termo utilizado em Psicologia
para designar aquilo que está situado abaixo do nível da consciência ou que é
inacessível à mesma. São todas as lembranças que não podem ser imediatamente
recordadas, como também as diversas características de nossa personalidade. O
subconsciente não é uma consciência paralela, ele é a "engrenagem"
que sustenta a mente consciente, o reservatório de informações e sensações.
Portanto o subconsciente não é capaz de tomar decisões, embora como parte do
processamento, seja capaz de responder a estímulos - seja enviados do
consciente como também estímulos dos cinco sentidos. (O conceito de
subconsciente como uma mente paralela só aparece na psicanálise, mas não é
apoiado pela psicologia moderna.)
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Parece ser uma inocente propaganda....
OBSERVE MELHOR:
OUTRO EXEMPLO DE IMAGEM SUBLIMINAR
PERCEBEU?
VIDEOS DO YOUTUBE
ESTE VIDEO É MUITO BOM